27 abril 2016

Com os olhos nublados

Tratava-se de um dia qualquer com uma missão pra lá de diferenciada.
Tem feito tantas  buscas  e averiguações  que ousa  achar que depois desta função buscará os rumos da polícia investigativa e terá sucesso.
Tinha fatos pra analisar, descobriu no exercício da gestão que sempre é necessário ouvir os dois lados, saber dos quantos ângulos as coisas podem ser vistas, analisar, refletir, buscar entendimento.
Lá se foi ela, pra terra natal, levou um cartão de visitas na mão pro caso de não ser reconhecida. Vai saber, sua terra está sem ela faz quase quatro anos e no posto de saúde passam médicos de todas as nacionalidades. 
E entre um pensamento e outro ela lembrava do quanto havia lutado por e com algumas daquelas pessoas que transitavam ali.
Tudo estava meio que mudado, outras atendentes, algumas portas  a mais, pessoas diferentes e tantas iguais.
Ela divagou pouco, observou os rostos, as paredes, as placas nominais nas portas. Aquela da qual estava próxima tinha um nome comum, porém desconhecido. Exatamente o que ela procurava. Sentou-se ali.
Enquanto pensava na situação que vinha resolver e tentava associar o nome do doutor com alguma imagem, um senhor parou a sua frente, mostrou-se  gentil e sorriu. Chamou-a pelo nome e perguntou como estava, onde estava, o que estava fazendo.??? Ela respondeu, lembrou de quem se tratava na segunda pergunta e precisou sorrir lisonjeada quando ele se foi e perguntou: -A senhora sabe a falta que faz aqui né?
A emoção tomou conta e nublou seus olhos, como em todas as situações de reconhecimento, ainda que talvez nem fosse bem assim. Pra ele era. E ela agradeceu!
O atendimento foi rápido, o caso tinha mais uma versão, todas até então confirmam o mesmo desfecho.

Ela se foi, agarrada a alguns papéis e uma agenda que não podiam molhar com a chuva mais que fina que estava caindo.

Entrou no carro em silêncio e assim dirigiu os quilômetros que separavam aquele lugar da cidade em que vive, ela veio não sem agradecer e pensar no quanto é bom deixar marcas positivas por onde se passa, no quanto se alegra em saber que fez diferença na vida desta pessoa, que ele  lembra do trabalho que ela realizou sempre  com seriedade e comprometimento.

Ousa pensar que em dias assim, de investigação e chuva, DEUS coloca pessoas pra dar certeza do caminho a percorrer.



Ele chegou!

Aberta  a temporada de querer morar no nordeste.
Neste ano  a coisa  foi muito bruta... Fomos de 30 a 12 graus em dois dias.
Chuva e vento de sobremesa.
Cobertores sem lavar nas camas, casacos com cheiro de armário.
Gente postando que adora frio.
Ah, cada gosto estragado que a turma tem.


P.s Dispensa dizer que minha rinite não reagiu bem.

19 abril 2016

...

Que benção que inventaram o vinho!

Perdoa...


ah!

Ah!
Tanta coisa  pra dizer, tanto sentimento sufocado, tanta necessidade de  por no papel, sim, ele é o que melhor me entende!
Me falta tempo, me falta uma taça de vinho...
Me falta respirar. Algumas  coisas  estão me sufocando.
Tá , hoje ainda não é o dia... to  com sono e  vou o berço com todas as minhocas na cabeça e os elefantes atrás da orelha.
Até!


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Só o pó!