Faz música pra mim e coloca em envelopes fechados por língua morna. Faz versos nas costas da lua. Dedilha nossos desafinos. Na areia da praia anoitecida, deita minha ausência e colhe os ruídos. Oferece na concha das mãos. Segredos. Canta baixinho e grita desespero para abafar o silêncio das pausas. Desatina mariposa, asas de procura nos meus olhos acesos. Desenha em ponta de agulha sobre a pele e assina o nome por baixo. Criptografia. Espera. Até ouvir meu riso com gosto de maçã a provocar cócegas na saudade. Ele faz música e promessas bordadas em gaze. Eu sangro. Ane aguirre
5 comentários:
Na clave de sol, a vida se faz mais luminosa!... É sempre possível entrar no tom!...
Beijo!
Rose.
Eu assisti August Rush estes dias, e me lembrei várias vezes enquanto vi seu post :)
O gostoso não é só ouvir música: é respirar, é pintar, é fazer carinho. É a música se apropriando das suas diversas formas e nos preenchendo e completando...
beijos!
meniiiiiiiiina que coisa este post.
que a semana continue com nessa nota, melodia, cor e perfume.
beijos,
MM.
a vida sem música não é vida. belo post, texto da Ana Aguirre magnífico. abraços.
Uau...
Obrigada pela referência! Fico sempre comovida com a delicadeza do olhar.
E perdoe-me por não ter visto antes.
Um beijo e o meu carinho.
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