22 novembro 2008


"Para ser grande, sê inteiro:

nada teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa . Põe quanto és no mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive".

Ricardo Reis

13 novembro 2008


Ele chegou desesperado, contando fragmentos de vida, tão íntimos e tão dolorosos.

Pedia ajuda, estava visivelmente abalado.

Falou de valores, tão diferentes dos dela, e se não estivesse tão triste, talvez ela pudesse dizer.

Na concepção dela, nada justifica o que lhe aconteceu, mas, ele poderia ter observado as inúmeras pistas que se apresentavam. Ao invés de viver preferiu trabalhar, muito. A tal ponto de não perceber que o que precisava oferecer ia muito além de bens materiais.

Algumas pessoas nem sempre entendem como se processam as emoções e o que é necessário para fazer com tão pouco o outro mais feliz.

Ele, depois de dizer tudo, acalmou-se recebeu ajuda e se foi. Com os sentimentos em pedaços.


Ela... atônita, sem saber porque alguém praticamente desconhecido, lhe procura abre detalhes de vida. Aproveitou a deixa e ficou pensando sobre a sua vida, e observando os "atos" do outro, tenta não cometer os mesmos.

06 novembro 2008

Se fosse...


Se fosse pra escolher entre humor e tragédia, a primeira opção é sempre vitoriosa.

O mais bacana é que tudo depende do prisma que olhamos .

Observar é uma ação que nos faz aprender e geralmente divertir-se muito.

O transporte coletivo, tem me contados fatos da vida e as viagens diárias se tornam hilárias. Aguardem cenas dos próximos capítulos.

"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."

Drummond

Querido Drummond, entendi perfeitamente e acrescentaria....Ser feliz andando de coletivo, é coisa sem motivo elevada a máxima potência.

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Só o pó!