22 novembro 2009

o Tempo, este vilão disfarçado


Basta ter tempo pra pensar e analisar a forma que ele tem corrido. O que temos feito dele e ele conosco.
Segundo Quintana :


AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

- A Cor do Invisível


E ainda ...Será que os méritos desta vida, fazem valer a pena viver assim? Correndo? Fazendo ? sempre? sem pensar em mim.

P.S. Eu "nunca" entenda-se NUNCA, senti tanta vontade de ver Papai Noel.

2 comentários:

Sky All disse...

O tempo é o regulador da existência. Faceiro, da extensão de uma não- escravidão, devemos torná-lo um aliado. Uma besoca, miga querida.

. fina flor . disse...

não acho o tempo de todo mal, querida, ele cura feridas ;-)

beijocas e boa semana

MM.

>>> desisti de desistir do fina flor... ia fechar, mas desisti, rs*

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Só o pó!