Se fosse objeto de uma pesquisa,independente do contexto em que se relaciona, certamente um dos adjetivos, se não o mais forte, o segundo mais evidente quem sabe, seria sua característica de falar.
Ela é falante, consegue discorrer sobre vários temas e os que não domina, faz tantas indagações e buscas que acaba falando sobre, em dois tempos.
É provável que algumas pessoas admirem esta peculiaridade, outras nem tanto e ainda as demais talvez até detestem... Isso também lhe afeta em graus diferentes, dada a importância que dedica a cada um dos interlocutores.
E olha que tem muita gente querida que a rodeia,com as quais poderia abrir-se, porém no máximo escapam algumas migalhas.( quando escapam)
As vezes sente uma falta doentia de ser ouvida, de ficar a vontade para dizer, simplesmente o que sente.
Mas o fato, que nem é confessado sem tortura, é que pouquíssimas pessoas despertam seu desejo de falar de si,sobre suas coisinhas, aquelas que ficam ali nos cantos, espiando de lado. Conversa e divaga sobre mil assuntos, menos os DELA. Parece que isso a tornará muito igual, muito humana, muito cheia de defeitos e problemas e nem é assim que as pessoas são acostumadas a vê-la.
Existem as especiais é óbvio,menos que poucas é a quantificação, a estas Ela permite lhe ouvir de verdade, de tudo, estas a encantam tendo a empatia suficiente para lhe motivar a falar. Exatamente as mesmas que lhe aprimoram a qualidade de OUVIR, muito além das palavras. Assim como Ela sente necessidade e gosta de ser ouvida. (apesar de não ser boa nisso)
2 comentários:
Eu adoro te ouvir, e ser dessas "menos que poucas" que são privilegiadas em poder fazê-lo.
Amo você!
Duas coisas:
1 - Dizem: Deus nos deu dois ouvido, e uma boca...
2 - Um amigo na Faculdade dizia, que ser conselheiro era muito fácil. Bastava tres atos:
a) - Ouvir a pessoa;
b) - Perguntar para a pessoa falar mais;
c) - E quando ela perguntasse, devolver a pergunta: o que você quer fazer?
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