24 janeiro 2012

Modalidades de Prosa

Tem dias, ocasiões, situações em  que  bate uma vontade  danada de expressar o que se sente e a pessoa fica meio assim sem saber nem como.
Ela sabe desde sempre das diversas maneiras possíveis de expressar emoções. Nem todas elas cabem, dependendo do momento. A forma que melhor lhe apetece é  falando, imagina que usa as palavras de forma clara (sabe que imagina besteiras as vezes) e também por que gosta de interlocução, saber dos argumentos, dos contrapontos,precisa sentir reciprocidade no diálogo. Claro que estar perto, olhar nos olhos, utilizar de entonações, podem com certeza tornar muito mais evidente uma mensagem.
Tem conversa de pé de ouvido, tem daquelas que desenrolam entre um café e outro, em outras se senta na sala, ou quem sabe na grama... São doces as longas e correspondidas.

Mas, quando  nenhuma destas  é possível, seja por vontade própria ou alheia  ela se digna a escrever. Precisa muito, sente necessidade, se não fizer tem impressão que poderá explodir. 
E destas necessidades urgentes, sempre terá  algumas "prosas"  que quer iniciar, outras dar  continuidade sem tamanho e pra vida toda e  por fim  ainda, aquelas que precisam ser utilizadas para finalizar de fato uma relação. Bem verdade que as vezes estas  necessidades se misturam  todas em um dia só. Tal qual  hoje. Mas a grande campeã, foi uma do último item, que já desenrolou e de coração  espera que seja a "última". Afinal com gente maluca lhe cabe apenas respeitar, mas conviver quando o contrário é possível, ah! o "peão" só fica se almeja  a maluquice também. O que sinceramente não é o caso Dela.

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