21 abril 2015

Aprendizados

Antigamente eu me ocupava em parecer forte. O tempo varreu da minha alma essa necessidade de ostentar força. Hoje, quero ser apenas o que sou. Sem máscaras, sem angústia, sem culpas e sem ânsias.

As pessoas a quem amo, eu digo que amo. Talvez não com palavras, mas digo. Há cem mil modos de se dizer "eu te amo" e a maioria costuma ser mais verdadeiro que as próprias palavras.
Deixo claro que admiro a quem eu admiro. Aprendi que honrar a quem honra merecer é honrar a mim mesma, no reconhecimento de um paradigma, a saber que, espelhando-me no outro, posso melhorar-me.

Nunca escondo um bom sentimento, por mais insignificante ou transbordante que ele seja.

O que acinzenta a aura do mundo é a nossa mania de esconder o belo, de regrar o encantamento, de economizar o afeto e renegar a empatia.

Nara Rúbia Ribeiro

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