A vida é efêmera demais e tem essa coisa de hora marcada que leva da gente ou da gente que a gente ama, os amores deles, sem dó e nem piedade.
A dor foi anunciada e se sabia que mesmo mantendo-se vivo seria com grandes sequelas, mas o lado humano e mundano faz assim, querer a presença física.
E ainda que sem entender o quanto é fugaz alguém partir tão cedo, deixando tantos sonhos e tanta alegria pela vida. A gente não acredita, não compreende e precisa se agarrar numa fé tremenda pra não sucumbir.
Os rostos desolados, demonstravam a precocidade da partida, quanta tristeza e dor.
Os choros foram observados e denotavam tantas coisas, um misto de saudade antecipada, rancor, arrependimento, dor, muita dor. Não dá de saber da história de cada um , mas a dele foi de abandono da mãe logo depois do nascimento. Ele cresceu trabalhador e guerreiro.Trouxe muita gente pra perto, trouxe muita gente,muita mãe/irmã adotiva e chorando a perca de um filho, de um pai de um irmão, de um amigo.
NADA se comparou a dor estampada no rosto e no olhar de quem hoje, sem esperar perdeu seu marido amado. Ela perdeu o homem da sua vida e sentiu tanto.
E ainda vai sentir, e a maldita saudade vai atormentar dia-a-dia, ainda que ela seja uma mulher de muita fé.
Eu senti vontade de pegar um pouco daquela dor pra mim, fazer menos pesado e difícil de atravessar essa parte.
Não se diz nada nesta hora, não creio que algo conforte ou apazigue, eu só soube segurar forte na sua mão e afirmar: Eu estarei sempre aqui, conte comigo.
"Não se preocupe em entender... VIVER ultrapassa qualquer entendimento." Clarice Lispector
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