06 janeiro 2020

Bah!

Sim, bah!
Bah que saudade!
Lamentavelmente se questiona apenas o bah.
Não se engrena um  como vai? Eu lembro da tua existência, ou melhor,  pare de ter saudades,  entenda os fatos.

Enquanto este entendimento não é completamente  internalizado ... Eu sigo sentindo saudade!

Saudade inclusive do que não foi vivido.
Tempos de janeiro,  de férias,  de cabeça leve e sem milhares de ocupações... permitem pensar frouxo, relembrar,  refletir e sentir saudades.
Um negócio estranho de definir.  Dizem inclusive que em alguns lugares do mundo está palavra nem existe.
Aqui,  no sul do mundo ela se manifesta, representa nostalgia,  muito mais alegria e saudosismo do que falta.
Eu sinto saudade de lugares,  cheiros,  entardeceres , sinto saudade de cursos, comidas,  paisagens,  palestrantes, de elevadores,  de bilhetes anônimos ,  de cd de música de barzinho,  de quartos  de hotel, de cantar em bar,   sinto saudade de gente que lembra da gente.
Eu sinto vontade de saber dos amigos/irmãos , aqueles que não tenho   tempo de dedicar durante o ano,  me pergunto onde estão,  o que estão fazendo,  se realmente estão felizes...
Uma certeza é clara como a luz,  sentir saudade é condição de quem tem vivências de quem tem história,  de quem construiu uma história.



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