Além de todo o pandemônio que esta pandemia está provocando, de proporcionar medo do que é do que virá. Além da discórdia, dos desencontros e desrespeito de opiniões, além das mortes e da falta de ar que o mundo vive. Além de nos sentirmos em um navio sem comandante. Além da saudade e da preocupação com os que amamos e estão distantes, que já aperta muito, da angústia que invariavelmente onde quer que estejamos estamos sentindo.
Além de acompanhar e sofrer tudo isso em um sofá macio e num mini paraíso particular, em detrimento de tanta gente nas favelas e nas vielas do mundo, presas em barracos superlotados ou em uma flerte em Portugal, isso me incomoda tanto. Me apavora na verdade.
Além das grandes horas de introspecção e reflexão, além de muito tempo na rede, além de não entender algumas coisas que parece que deveria... Além de não receber explicação. (!)
Além deste barulho todo que grita no silêncio desta pandemia, estamos sem chuvas, uma seca inusitada para este período do ano. São dias e dias sem nada de chuva. Que vai amarelado tudo, secando a vitalidade das plantas e das frutas, diminuindo o fluxo das águas, uma seca que entristece a paisagem. Hoje caíram alguns pingos, apenas para baixar a poeira, eu agradeci a DEUS e fiquei abalada até a alma, lembrando de quantas pessoas vivem esta experiência durante um ano, todas as estações ou uma vida inteira.
Hoje, confesso, até eu que me considero motivada, esperançosa, crente no mundo e na melhora dele, estou estremecida.
Hoje vivo o maior domingo do ano, da minha vida inteira.
Nestas noites em que me sinto assim, e talvez bem assim eu nunca tenha me sentido, só rezar me alivia.
E com fé eu vou clamar a DEUS pra que possamos entender porque estamos vivendo estes dias. Vou rezar pra isso acabar logo e da melhor forma possível. Vou rezar pelos que amo e pelos que eles amam também.
Vou rezar, pra amanhã acordar menos intensa tão a flor da pele, tão ouriçada, tão triste e pra que esteja chovendo.
Eu vou rezar!
Hoje, confesso, até eu que me considero motivada, esperançosa, crente no mundo e na melhora dele, estou estremecida.
Hoje vivo o maior domingo do ano, da minha vida inteira.
Nestas noites em que me sinto assim, e talvez bem assim eu nunca tenha me sentido, só rezar me alivia.
E com fé eu vou clamar a DEUS pra que possamos entender porque estamos vivendo estes dias. Vou rezar pra isso acabar logo e da melhor forma possível. Vou rezar pelos que amo e pelos que eles amam também.
Vou rezar, pra amanhã acordar menos intensa tão a flor da pele, tão ouriçada, tão triste e pra que esteja chovendo.
Eu vou rezar!
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