Estar com minha menina me faz melhor, me faz feliz, me faz humana, me reforça a maternidade e a alegria.
Hoje separamos os casacos de lã batida, os mais grossos e pesados do inverno.
De alguma forma, está tudo separado agora.
Hoje finalizou o que precisava ir.
Uma sensação de vazio mas também de alívio. Ela levou uma parte deixou outra e nos sempre seremos uma composição que resulta em um inteiro.
Ela leva com ela tudo que aprendeu, viveu e sentiu aqui e a certeza do nosso amor.
Ela é a mais amada das filhas.
Que bom ser mãe deste mulherão.
A saudade que eu tenho dela, está diferente, mais equilibrada.
Quase meio ano que ela mora lá e a cada estação separamos, brincos, xales, sapatos, casacos e blusinhas... tipo um ritual de quem usava tudo junto. Uma ligação profunda que nos cobria a pele.
Eu a amo, sei que ela me ama e que sou uma mulher de sorte.
Poxa! Fui escolhida para dividir está vida com ela.
Ah!
Que sorte a minha.
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