03 outubro 2021

Tempo, tempo, tempo...

Eu reativei o uso de um relógio que estava a quase uma década guardado,  sem pilhas. Eu sempre gostei de pontualidade britânica e na verdade sou até reconhecida como pontual.  Eventos que inclusive iniciaram sem a autoridade máxima,  em respeito aos convidados. 

Tenho feito analogias sobre o tempo e tenho selecionado detalhadamente a sua utilização. 

Escolhido a quem e à o que dedica-lo.

Presumo que precisamos de tempo para fazer estas escolhas. 

Na semana passada arranquei a folhinha do calendário que marcava o setembro e no meu trabalho é num piscar de olhos  chegará o Natal. E mais um ano se completará,  este tão intenso quanto o último, porém com um pouquinho mais de liberdade assistida. 

E nesta manhã, sem querer pensar nos problemas do mundo,  com a devida alienação que os domingos nos permitem eu fico aqui,  da minha varanda olhando a paisagem que tanto amo e pensando:

A vida é boa demais,  eu sou privilegiada pelas inúmeras oportunidades que recebi e agarrei quase todas, com toda força. Elas me trouxeram até aqui, com esta sensação de leveza e alegria. Com esta versão minha que gosto bem grande!


Ah, verdade! 

Não agarrei tudo,  mas ainda vou agarrar!







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Só o pó!