13 novembro 2008


Ele chegou desesperado, contando fragmentos de vida, tão íntimos e tão dolorosos.

Pedia ajuda, estava visivelmente abalado.

Falou de valores, tão diferentes dos dela, e se não estivesse tão triste, talvez ela pudesse dizer.

Na concepção dela, nada justifica o que lhe aconteceu, mas, ele poderia ter observado as inúmeras pistas que se apresentavam. Ao invés de viver preferiu trabalhar, muito. A tal ponto de não perceber que o que precisava oferecer ia muito além de bens materiais.

Algumas pessoas nem sempre entendem como se processam as emoções e o que é necessário para fazer com tão pouco o outro mais feliz.

Ele, depois de dizer tudo, acalmou-se recebeu ajuda e se foi. Com os sentimentos em pedaços.


Ela... atônita, sem saber porque alguém praticamente desconhecido, lhe procura abre detalhes de vida. Aproveitou a deixa e ficou pensando sobre a sua vida, e observando os "atos" do outro, tenta não cometer os mesmos.

5 comentários:

Luciana Andrade disse...

Ai valores diferentes.. Ora abismo, ora atração...
Difícil isso...

mfc disse...

Há coisas que estão para além daquilo que podemos fazer.

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

É que comumente, Cátia, as pessoas esquecem que "o essencial é invisível aos olhos" e que "só se vê bem com o coração", como afirmou certa raposa para um principezinho querido.
Carinho do amigo,
Benja.

Carol Timm disse...

Cátia,

O tempo sempre nos permite continuar, além dos encontros e apesar dos desencontros.

O tempo é quem nos permite acordar sempre num novo dia, mesmo que esse dia pareça demorar a chegar, ele sempre acontece.

O "Feitiço do Tempo" não é ele se repetir por inúmeros dias, mas é a gente levar algum tempo para aprender a viver melhor as "oportunidades" que já tem.

Beijos,
Carol

Anônimo disse...

É...as pessoas são tão diferentes...percepções e valores diferentes...
Um bom fim de semana!
Bjos,
Paulinha
http://booperfly.fairy-tales.com.br/

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Só o pó!