A palavra do dia.... do Final de semana...da estação...
É sem sombra de dúvidas:
SAUDADE!
Saudade que não se precisa e não se mede.
Parece que esta é palavra de ordem, e isso que muito me estanha, bem eu... que sou de me agarrar na vida e ir vendo o que tem pra frente.
Enfim...Me ajuda aí Ana, é bem desta categoria que eu preciso dizer...
“Aquela era uma saudade feita de um punhado de sorrisos viçosos floridos no jardim da memória. Era pássaro que cantava macio na árvore mais frondosa da minha gratidão. Era mar que estendia ondas suaves de ternura por toda a orla dos meus olhos. Aquela era dessas saudades que toda vez que dizem acendem um mundaréu de estrelas no céu do coração. Era uma certeza de que a vida sempre arruma maneiras para aproximar as almas irmãs, esses anjos vestidos de gente que tornam mais fácil e mais feliz a nossa temporada de aulas e recreios nesse mundo.”
Marcadores: Ana Jácomo
"Não se preocupe em entender... VIVER ultrapassa qualquer entendimento." Clarice Lispector
29 abril 2012
21 abril 2012
16 abril 2012
Criar Laços
Eu não discuto e nem discordo da forma que cada um estabelece, cria, conserva ou destrói seus laços...
O fato é que pra mim, sem eles a vida não tem nem sentido.
Que seria de mim, de nós, da humanidade se vivesse só, sem criar e manter laços.
Eu não nasci pra ser só, eu necessito cativar, ser cativada, preservar os que cativei.
E mais... bem sei que nós cativamos sim, deixamos ser cativados, sempre que é bom, sempre que é doce, sempre que desafia, sempre que vale a pena.
E os desencantos... ah, estes teimosos, acabam aparecendo vez aqui outra acolá inevitavelmente.
Remédio? Quando eles não merecem mais o posto?
Substituí-los por novos encantos. SEMPRE!
13 abril 2012
Drummond
Definitivo,como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,para conversar com um amigo,para nadar,para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?A resposta é simples como um verso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.O sofrimento é opcional.
Nossa dor não advém das coisas vividas,mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,para conversar com um amigo,para nadar,para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?A resposta é simples como um verso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.O sofrimento é opcional.
P.s E se eu confessar que nunca havia lido este texto completo e que adorei fazê-lo, ainda mais que este texto em noite tranquila de sexta-feira me deixou nostálgica e com vontade de beber vinho... Continuando a sessão confissões eu adoro o que é simples e tenho paixão doente pelo definitivo,e a tal euforia sufocada sempre foi pouca por aqui, mas nem tudo que é pouco perde o posto das mais intensas. Enfim, habitualmente duas taças de vinho iniciariam estas divagações, hoje, sem saber por, se pelo dia, pelo clima, por... me bate arrebatadoramente aqui uma sensação de meia missão cumprida das trinta e duas em andamento, e esta é uma sensação que me arrepia,sei lá...
O fato é que minha opção é sempre pelo não sofrimento,sempre, sempre! Eu driblo minhas coisas aqui e se elas me incomodam nunca permito que seja por muito tempo.
12 abril 2012
CÔMICO!
Paradoxo
Com o advento das tecnologias a gente consegue se aproximar de pessoas que na vida real estamos afastadas faz muito ou faz sempre.
Bem verdade que parte da preguiça e do relaxamento também provém de usufruirmos dela, um paradoxo, talvez. Tudo tão acelerado, se conversa nesta ou naquela rede social não se tira o tempo de visitar, ir na casa tomar café, beber um vinho, trocar uma ideia.
Eu amo vida real mas também aprecio muito a tecnologia com suas dores e delícias.
Não posso deixar de grifar o início de uma conversa de ontem:
- Oi
-Olaaaaaaaaaaaaaa, como vai você (a gente sempre começa com este papinho de como vai você?)
- Cátia, já parou pra pensar que já se passaram vinte anos.
Como podemos ficar vinte anos sem conversar com uma grande amiga que mora ali do ladinho? Alguém pode me contar se já fez destas....
Quando a gente revira o baú das memórias , tem sempre tanta GRATIDÃO misturada!
Bem verdade que parte da preguiça e do relaxamento também provém de usufruirmos dela, um paradoxo, talvez. Tudo tão acelerado, se conversa nesta ou naquela rede social não se tira o tempo de visitar, ir na casa tomar café, beber um vinho, trocar uma ideia.
Eu amo vida real mas também aprecio muito a tecnologia com suas dores e delícias.
Não posso deixar de grifar o início de uma conversa de ontem:
- Oi
-Olaaaaaaaaaaaaaa, como vai você (a gente sempre começa com este papinho de como vai você?)
- Cátia, já parou pra pensar que já se passaram vinte anos.
Como podemos ficar vinte anos sem conversar com uma grande amiga que mora ali do ladinho? Alguém pode me contar se já fez destas....
Quando a gente revira o baú das memórias , tem sempre tanta GRATIDÃO misturada!
Minha alma é um bolso onde guardo minhas memórias vivas.
Memórias vivas são aquelas que continuam presentes no corpo.
Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança...
(Rubem Alves)
10 abril 2012
É
A única ginástica que tem sido feita nestas bandas!
P.s Hoje eu fui cumprimentada com muito carinho e de uma forma muito especial.
Também pude perceber nos olhos de um colega de trabalho a impaciência e o saco transbordando ao tentar pela milésima vez uma explicação óbvia que eu já havia explicado outras oitocentas e dez vezes. Cumplicidade, ainda que torta!
08 abril 2012
Goethe
“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor”
Johann Goethe
que tal?
04 abril 2012
Nossa!
Meu dia?
Atípico.
Foi uma enorme chateação, meus limites testados ao extremo, minha disposição esmagada em frangalhos.Eu nem consegui ser motivação para quem precisava muito que eu fosse.
Sensação?
A única que se apresenta agora é de alívio, por saber que hoje está terminando. Eu sempre acredito no poder das novas manhãs, pra mim tudo nasce de novo com ou sem chuva, brota uma nova coragem de agir, chacoalhar,transformar quase "tudo" que me incomoda profundamente hoje.
Grande Caio!
“Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos – emoções.”
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
03 abril 2012
Ilha?
“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”. (John Donne)
Todo homem é uma ilha? ou não?
Sorte que alguns são um arquipélago ...
bem assim!
01 abril 2012
Todo caminho é começo...
Bem hoje dia em que se arranca mais uma folhinha no calendário da geladeira.
Já é abril, já é primeiro de abril, já é dia da mentira.
Dia em que algumas verdades são esfregadas aqui, bem com vontade, presumo que em todos os dias elas são.
Pois, amanhã é novo dia e eu suplico ao meu DEUS, que se concentre em me ajudar a manter, amanhã e sempre, a beleza do ENCANTO e a ESPERANÇA, que por vezes é teimosa e adormece em mim.
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Só o pó!
Onde ficam os rastros...
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Há outros dias que não têm chegado ainda, que estão fazendo-se como o pão ou as cadeiras ou o produto das farmácias ou das oficinas - há fáb...
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E se me achar esquisita, respeite também. até eu fui obrigada a me respeitar. Clarice Lispector