Num lugar onde os cantos dos pássaros se confundem, próximo de árvores um deles que juram não conseguir viver na natureza, resolveu voar. Achou um espaço aberto na gaiola e partiu, deixando seus três irmãos.
Passou o dia aprendendo a arte do voo, reconhecendo folhas e árvores. Experienciando sensações que viver dentro de uma gaiola jamais lhe permitiriam. No final do dia com fome e talvez saudade dos seus, começou o caminho de volta.
Como que num passe de mágica por fome e instinto, voltou!
Tinha o céu e preferiu voltar.
Eu não acreditei quando vi.
Queria poder entender o que ele sentiu conhecendo os ares?
Como foi a copa de um pinheiro brasileiro se não sabia voar? Talvez o que é da gente está assim tão forte que se manifeste quando é necessário.
Ficou feliz em voltar? Vai viver aqui tendo sempre na memória a sensação das alturas. E se nunca mais conseguir fugir? E se não tivesse voltado teria realmente morrido?
Bem da verdade todo mundo sente segurança em suas gaiolas e as nossas amarras ainda que invisíveis nos prendem aqui, ali, acolá.
3 comentários:
Voar, sempre!
Saudade daqui.
A liberdade desejada, nem sempre é a liberdade real. Quando um passarinho acostumado na gaiola sente-se livre, não sabe o que fazer com essa liberdade. Talvez o medo tenho feito que voltasse e agora por causa do medo, também não mais se arriscará a sair da gaiola.
Boas festas e feliz 2014!!
Querida amiga.
Meu desejo para os que habitam
o meu coração,
é um mergulho no tempo,
onde cada dia,
é um dia de ano novo,
e cada sonho,
uma senha a ser descoberta,
nesta caminhada rumo a alegria.
Muito obrigado por sua amizade.
Que sejamos e façamos felizes a cada dia.
ALUÍSIO CAVALCANTE JR.
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