Diferente do que sou, ando meio quieta...
Meio triste, e bem cansada.
Não tenho tirado tempo pra mim, nem para o básico.
Nas últimas manhãs todas, tenho nascido antes do sol, e desligando o celular depois de já estar a tempo no trabalho.
TRABALHO! E mais trabalho, como é difícil emplacar ritmo a uma equipe.
Chego a me perguntar se realmente um dia emplacaremos.
É tempo de pisar no freio. De refletir sobre a direção, de analisar o combustível... E de uma forma que antes nunca foi.
Presumo que uma das coisas que me falta é a escrita. Dentre tantas outras que me sobram.
Estou tanto tempo longe de mim.
Assim sem muita reflexão, vivendo na correria, trabalhando mais do que nunca.
Colocando por terra todas as promessas de final de ano.
Quando eu escrevo, ainda que seja sem público, plateia ou leitores, eu me reavalio, eu repenso as minhas coisas, eu me encontro, consigo escolher o trilho em que quero deslizar.
E não que a vida esteja ruim, muito menos que eu não seja absolutamente grata por tudo que tem me acontecido.
Sensação boa de sentir os dedos deslizando no teclado e trazendo a tona algumas coisas que ninguém mais entenderia.
Promessa reafirmada de voltar aqui, todo santo dia.
"Eu só peço que este carinho que eu recebo diariamente aumente mais a minha responsabilidade do que a minha vaidade."
Marcos Caruso
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