Pelas pessoas só é possível fazer o que elas permitem, se tem vontade de aprender e se deixam ajudar. Tem algumas que inevitavelmente não mudam, não aprendem dando a impressão que precisarão viver mais vezes para isso. Mas pensando bem... as nossas verdades são as nossas, os nossos conceitos, as nossas alegrias. Por que seria que o que nos faz bem pode fazer bem aos demais?
Não adianta sofrer, não adianta querer que sejam diferentes, muito menos esperar que por decreto tudo possa se resolver. O processo de aprendizado é único e intransferível. Dependemos do social somos seres que se constroem através das relações, mas o produto final é individual e inalienável. Conheço pessoas nos mais diversos estágios de aprendizado, ainda que não caiba estabelecer um ranking entre os mais e menos evoluídos, também é verdadeiro que alguns dominam as palavras e os números e deixam desejar nas emoções ou vice e versa. Aos que estão distantes ou apenas vemos de passagem fica mais fácil de lidar e quiça compreender, tarefa difícil é quando aqueles dos quais viemos, aqueles que são nossos desde que nos conhecemos por gente nos dão a impressão que já foram superados em alguns aprendizados e que teimam em bater cabeça sofrendo com o que não precisam.
Como a gente dá voltas em torno do nosso próprio umbigo e não aprende a respeitar as verdades do outro, a forma de viver, o jeito de conviver. Como a gente precisa de humildade e empatia para poder conviver com respeito.
Cada um sabe o que está procurando, o que vai colher depois do plantio, ainda que a gente quisesse escolher as sementes, afofar a terra escolher o clima e tudo o mais. Não depende de nós. Presumo que a única coisa que verdadeiramente podemos fazer pelas pessoas é ama-las e respeitá-las em sua individualidade.
P.s. Tarefa nada fácil, exercício diário.
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