19 março 2016

Nossa bandeira está com uma tarja preta.

Quando abri minha janela, percebi que meu  vizinho também está de luto pelo Brasil.
Ele que não se envolve em política, ele  que não tem partido definido, que não tem o hábito ou a ideologia de militar por este ou aquele. 
No momento que vivemos no Brasil, tomo extremo cuidado para não defender paixões, ou não abominar  a bagunça que tenho visto, apenas  porque tenho minhas diferenças com a forma  que o partido da presidente do Brasil faz sua militância, faz seu desgoverno, faz  suas falcatruas, faz discursos metafóricos para identificar-se com o "povo". 

Eu não suporto a forma de querer  convencer pessoas  que dizem defender os pobres quando na verdade  dormem em lençóis de seda e com objetos personalizados e todos ganhos de presente,desviam milhões que poderiam garantir qualidade de vida  a TODOS. 
Eu não suporto políticas assistencialistas que não auxiliam as pessoas verdadeiramente. 
Eu não suporto a condição de apontar o defeito dos outros e não perceber que o seu partido está ruindo e que a suposta ética que se um dia existiu, hoje não existe mais e as pessoas mantém seus "discursinhos" inflamados. São práticas  que simbolicamente lutou-se desde a fundação do partido, e hoje afogou-se no  mar de lama muito mais profundamente  que todos os demais.

Eu não suporto o que estão fazendo com o nosso Brasil, com a  ignorância ou  a inocência  do nosso povo.
Eu não suporto que esteja provado que aquele infeliz aceitou ser ministro para ter  a condição de foro privilegiado, o que pra mim confirma sua condição de culpa e os desmandos de toda ordem, as influências  a forma podre  que também o PT age é apresentada  em rede nacional e não apenas pela  rede globo  e ainda tem gente defendendo de bandeiras na mão.

Eu não suporto que este bando de safados tenham coragem de gritar que "não vai ter golpe", sendo que o maior golpe já vem se dando a  muito tempo neste país.
Meu DEUS, o que estão fazendo com  a brasilidade do meu país?
Falta recursos  pra saúde, educação, assistência, cultura, lazer... Falta e no caso, não é porque não tem.
E esta sensação de vergonha, de tristeza, de impotência diante de tanta safadeza e desmando.

E as manifestações de ontem dia 18/03, pró democracia e anti golpe, eu sei que precisam servir de reflexão. O que exatamente leva pessoas  as ruas com bandeiras totalmente vermelhas? Militância convocada, seja por trinta reais  ou não... O que será que pensam estas pessoas? O que será que elas vêem que eu e o meu vizinho não vemos?

Eu não quero   influenciar ninguém a pensar da minha forma,que tudo isso  que tenho visto e sentido não influencie negativamente minhas reflexões e que eu possa seguir respeitando as pessoas que pensam diferente de mim. (Deus sabe o quanto está difícil)

A única coisa  da qual não posso abrir mão em hipótese alguma é de que gente que não cumpre a lei, não respeita a justiça, se entende acima do bem e do mal, que estes todos não sejam punidos.  Não consigo por mais que me esforce despir-me do que aprendi ser certo e o certo precisa prevalecer e vencer no final.... Se não, eu realmente considero que seja parte do fim dos tempos o que estamos vivendo!




P.s meu desabafo não tem intuito de convencer ninguém, apenas de externalizar para não explodir.

15 março 2016

Vou rezar por você

E tem dias  em que somos acometidos de uma sensação de impotência tão grande.
Parece que nada pode ser dito  para amenizar o sofrimento.
A gente nem sabe exatamente qual  a proporção do que o outro está sentindo, impossível precisar.
Um  gosto estranho de nada poder fazer  e em nada poder ajudar.
Que nos resta rezar, com fé.
Pedir a DEUS  que ilumine e abençoe.
Que traga luz e paz.
Que acalente e acalme o coração

10 março 2016

Apesar

Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu, (..........), sou assim.
Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso lhes dizer:
EU quero o delírio.
Lya Luft

09 março 2016

hoje eu chorei no trabalho

Eu simplesmente nunca passei por nada  nem parecido com isso.
CHOREI com aquela  mãe.
Fiquei sem ação
sem saber o que dizer... o que fazer...

Meu deus, é certamente o fim dos tempos.

05 março 2016

Temos o mundo nas nossas mãos!!


Fazer o Que?
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“Como bem se diz popularmente: “Eu desde que me entendo como gente” tive um grande interesse por música, cinema, enfim sobre quase tudo que se contém no mundo.
Viajar então nem se fala, quando pequeno até uma ida a Teresópolis era para mim um encantamento, sobretudo para parar na padaria Joyce e comprar os amanteigados que lá se fabricava. Isso na época, sem exageros, exercia uma magia semelhante ao que muitos têm de ir a Ladurée de Paris para comprar os famosos macarons de todos os sabores seja o de pistache, de amêndoas, ou morango…
Guardo essa essência de menino curioso, que antecipou grandes descobertas, sobretudo em relação às pessoas da minha geração. Bossa nova é de uma época na qual eu tinha uns quatro a cinco anos e me encantava em toda a minha infância o som do violão, com aquelas vozes mansas, roucas que cantavam corações, mares, céus, saudades, encontros e desencontros… O “Poetinha” como é carinhosamente chamado Vinícius de Moraes completaria 100 anos no dia 21 e a música Garota Ipanema continua viva em todos e em mim. As estreias dos filmes eram esperadas como eventos únicos…
Havia um tempo que se tinha tudo a ver, só que havia tempo para se ver este tudo.
Hoje em dia temos tantas coisas a ler, filmes, shows, e teatros a assistir, além dos 100 milhões de restaurantes, lugares e hotéis a conhecer antes de se partir deste planeta e isso ainda deve ser somado a cuidar de si, da casa, do outro e do trabalho. Ufa! Tudo numa vida só.
Quando passa uma semana ou um fim de semana que você deixou de comprar o ingresso para um musical, como aconteceu comigo com o Cazuza: Chega-se e se ouve: Está esgotado! Mas como? Perguntei-me… Tem pessoas de sentinela para estarem ali no imediato?
Hoje em dia se você adia sua ida, quando se dá conta “pluft” sumiu o filme. Cadê?
É tão pleno de ofertas que estamos sem recursos de tempo, de energia e mesmo financeiro de acompanhar.
Li outro dia uma matéria sobre procrastinação, que se caracteriza no perfil de uma pessoa quando se adia algo que deve ser feito, em função de outra coisa que seria menos importante e, portanto menos prioritário, ou simplesmente pela preguiça de fazer…
Algumas pessoas são de fato enquadradas nesse caso… Mas existe outra questão:
O excesso de ofertas pode ser paralisante tanto quanto o excesso de exigência do que fazer.
Há uma filosofia na atualidade que induz a pessoa a se sentir obrigada a saber de tudo e a tudo participar para se mostrar atualizada e também demonstrar que tem o “Vibe” do ritmo contemporâneo. Isso já está tão implícito em cada um que quando ocorre de não conseguir ver ou ler algo, ou ainda não pôde viajar para determinados lugares, carrega-se uma culpa, um constrangimento de se estar excluído de uma posição antenada. Fora o olhar de indignação que as pessoas lançam sobre aquela que diz não ter ido ainda nos 100 lugares que deve conhecer antes de morrer! Uma censura que ainda vem acompanhada de um sonoro “Nãããããoooo Nooossa! Mas isto está entre as 100 coisas que você tem que ver antes de morrer! Olha lá, pois o tempo passa!”
Pronto: a condenação de não ter feito ainda nada de essencial na vida é lançada neste momento.
Uma culpa salta com a pesada sensação de desperdício de oportunidade. “Ai que medo de não dar tempo… Ah, estou por fora…”
Será?
Antes o mundo tinha outro tempo… É lógico que vamos ser lúcidos e aptos a vivermos o atual de nossa existência, mas temos que antes de escolhermos as cem coisas a fazer, começarmos a colocar uma que deve ser realizada ao menos uma vez antes de morrer.  Qual é? Se conhecer.
Por que?
Na modernidade a pessoa tem a tarefa de se inventar. Na pré-modernidade o sujeito estava pré-inventado e, portanto se vivia o que se havia pré-determinado e as opções eram restritas… Hoje temos um espectro de personalidades, de campos de atuação e formas de viver a vida tão amplo que para saber escolher bem há que se conhecer. Para que você possa perceber em qual narrativa de vida, entre tantas, você se enquadra…
Entre as “100” infinitas opções atuais quais as combinam com a sua essência? Conforme afirmou o psicanalista Contardo Calligaris “Quando temos que nos inventar as narrativas passam a desempenhar um papel fundamental”.
Qual o seu gênero preferido?
O meu já está definido e entre alguns está escrever para o 40Forever o que penso e o que sei…
Comece a colocar você em suas decisões… Comece a colocar você em seus momentos…
O importante, como tão bem afirmou Freud, é que você saiba manter-se nas suas escolhas…
Toda decisão inclui aspectos de você e exclui outros tantos… A melhor escolha? É sempre aquela que vem de um coração refletido…
Como escreveu Vinicius de Moraes – “Porque a vida só se dá para quem se deu”
Já que o mundo contemporâneo é tão infinito, saiba se abastecer…
Afinal, depois desta crônica você vai fazer o que? Eu estou ouvindo bossa nova. Mas… não é porque está entre as 100 coisas a se escutar que você tenha que escutá-la também.”
Manoel Thomaz Carneiro

04 março 2016

Ah!

Depois de tantas indagações... questionamentos, depoimentos...
Ah, uma sexta-feira de arromba. 
Hoje eu escolhi uma taça maior na prateleira.
Hoje preciso de mais vinho.
Muito mais!





02 março 2016

Peleias das fortes!

ai, ai...
Dia de peleia de aprendizado de muito trabalho.
Dia em que acima de tudo a certeza é que o salto do sapato não foi o indicado.
Receber, "ciceronear", fazer se sentir bem, é tarefa  que eu gosto principalmente quando as outras tarefas não estão esperando.
Mas, se  os roteiros não foram acertados de primeira, se a labuta foi até bem tarde, se o pé  doía muito, importa mesmo  é a lição que o  final do dia trouxe  com força  total:

-Precisando de mim, não tem dia e não tem hora.


Eu sou uma mulher de sorte, sobretudo por ter amigos que se doam pelas  causas  que eu acredito e que acreditam comigo. A gente não consegue transformar sonhos em ações não fosse alguns abençoados e abnegados que embarcam no que acreditamos e nos auxiliam, todo santo dia!


Ah, não há cansaço e nem pé doendo que escondam este  contentamento de inovar, cuidar e implantar projetos desafiadores.

Bem vindos!  E mostrem serviço por favor!



01 março 2016

São!

Mulheres são estações do ano


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Eu a conheci na Primavera.
Não sei que mês era, não sei qual era a estação do ano.
Eu quis dizer que a conheci quando ela era a Primavera.
Ela tinha uma cheiro bom.
O cabelo era lindo.
Ela era colorida.
Ela era cheia de vida.
Tinha o sorriso cheio e a gargalhada gostosa.
Ela era daquelas que iluminam o ambiente que chegam.
Não parecia que ela tinha acabado de sair de um Inverno.
Não parecia que até pouco tempo atrás ela era cinza.
Que decepções fizeram com que ela ficasse mais séria e mais fechada.
Ela se tornou distante do que ela realmente é.
Uma menina de coração quente estranhamente se tornou fria.
Há pouco tempo atrás ela era defensiva e desacreditada do amor.
Já não queria mais se envolver e achava que o desfecho com todos seria sempre o mesmo, sofrimento.
Até pouco tempo atrás ela era Inverno rigoroso.
Mas agora ela era Primavera renovada.
Olhar pra ela era ver uma flor que conseguiu reunir forças e agora desabrochava.
E percebeu que ela era linda, e que a vida ser feliz só dependia do desabrochar dela.
Com o tempo ela se tornou Verão.
O desabrochar da Primavera fez bem.
Ela era cada vez mais expansiva, mais alegre, mais animada.
Ela queria abraçar o mundo, queria se expandir em todas as direções.
Ela começou a sair, conhecer lugares, conhecer gente.
Ela sentia que poderia fazer qualquer coisa, fazer tudo.
Ela queria tudo, porque merecia tudo.
E ela fez tudo.
Ela se tornou intensa e inevitável, como o Sol.
Mas um hora o ritmo diminui.
Em algum momento tudo o que ela quer é ser Outono.
É ser calmaria.
Estar bem consigo mesma.
É ser quente algumas vezes e mais fresca em outras.
É achar um balanço, um equilíbrio. Ser estável.
Ter alguém do lado que some e multiplique.
Sem perder o brilho do Verão, claro.
Mas aproveitando o melhor dos dois mundos.
Em algum momento tudo o que ela quer é estar em paz.
O que ela quer é ser aquele Outono em que tudo dá certo.
Naturalmente.
Eventualmente ela pode voltar a ser Inverno.
E essa é a hora que ela mais precisa de um abraço quente.
É quando ela mais precisa ser lembrada que a Primavera tá logo ali.
Que ela é inteligente, linda, tem centenas de qualidades.
Que tudo vai passar se ela quiser.
O Inverno fica mais curto com alguém que gostamos do lado.
Todas as mulheres são estações do ano.
Algumas são Verões longos e outras Outonos constantes.
Algumas até transitam entre Invernos e Primaveras, alternados.
Algumas você sabe que estação são só de olhar.
Outras você precisa sentir o clima devagar.
Mas uma coisa é inegável, todas são lindas de se testemunhar.
Todas as mulheres são fenômenos da natureza.

“Porque é uma sinfonia agridoce, essa vida”

Que lindo!

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