Um domingo a noite. Com uma lua cheia de fazer inveja. Precedida por um por do sol sobrenatural que fechou uma tarde morna de início de março.
Pouca apetite, almoço a base de peixe, saboroso. Fechando uma manhã em que teoricamente aparentava sossego externo, silêncio e leitura.
A manhã foi na varanda, onde se observa todos os tons de verde, se olha pro céu que estava intensamente azul e onde alguns pássaros sobrevoaram vôos rasantes devido a altitude da construção.
Uma manhã pacata, onde o chimarrão bem cevado foi a única companhia. Cada cuiada era sorvida e misturada aos pensamentos que andam soltos e numa cabeça que já está necessitando de mais ocupação. Teria um pouco de charme neste ócio criativo, não fosse a dona desta ociosidade uma mulher que precisa de mais função, movimento e emoção. Parece que tudo resolveu dar pausa no mesmo momento.
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Pausas escolhidas e outras forçadas.
O dia amanheceu comemorando a data internacional das mulheres. Para estas mulheres que muito mais que parabéns, precisam de respeito, oportunidade e empoderamento....
Pausas escolhidas e outras forçadas.
Mas pensar isso de uma varanda e com todas as oportunidades que a vida pudesse oferecer, fica cômodo. O que não quer dizer que até chegar a esta varanda não houveram inúmeras e grandiosas lutas. A gente luta, enquanto vive é por isso, outras tantas vão aparecer.
O que tem lhe tomado o tempo nos domingos de manhã, são lutas internas e secretas, ouso dizer que enfrento a maior de todos os tempos.
Já teve domingos melhores, ah isso sim.
Amanhã é segunda, a vida segue, meio torta meio reta , segue.
Vamos em frente.
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