15 junho 2020

Dia 88- 15.06.20

Quem são os que eu quero perto de mim ?

Precisam ter humanidade.
Não gosto de preconceituosos ou gente que se acha perfeita.  Não me caem bem os que têm verdades absolutas. Também me chateia os que se irritam do nada.  Não tenho disposição para estes. 

Os que escolho,  estão  longe da perfeição,  parecidos comigo, somos cheinhos de defeitos.  Foi pra isso que viemos, nos aproximar de gente que nos faz melhor. 

Houve um tempo em que não sabia distinguir amizade de coleguismo,  no andar dos anos eu descobri que pra receber este título tem que merecer e não é coisa pra muita gente. 
Tem um ditado que diz que pra conhecer alguém tem que comer um quilo de sal juntos,  pra ser amigo...beber cinco litros  de vinho ou umas dez chaleiras de água pro mate. 
É a sensibilidade o tempo  a convivência as reações diante do sucesso e do fracasso que me fazem promover pessoas normais a amigos. Eles necessariamente precisam me conhecer faceira e triste, segura de mim e medrosa,  toda toda e arrasada.

Eu os escolho...fazem parte de um rol seleto, os demais sigo cumprimentando, desejando o bem mas jamais repartindo o meu vinho. 

Eles pode me dizer o que quiserem se utilizarem de delicadeza e respeito para tal.  
Tenho péssimo hábito de revidar com desprezo gente tosca. 
Não gosto de vácuos!
Detesto quando não respondem minhas perguntas, elas me movem. 

Eu gosto quando me dizem o que preciso ouvir,  o que me torna mais gente. E não tenho problema algum em ver apontados meus defeitos,  já cheguei no estágio de conhece-los e agradecer a quem me relembra dos que eu ainda não consegui  transformar. 
Em compensação quando me  apontam coisas das quais não sofro... ah te digo, me desperta um sentimento tão pequeno e desprezível. 

Eles tem sonhos,  planos,  alguns são idealistas e todos indistintamente lutam pelo que acreditam. 
Tenho amigos sensíveis,  inteligentes,  cabeças dura.  Tenho amigos com traumas,  dores,  marcas. Morro de amores por todos. 


Podem contar comigo sempre,  pro que der e vier. 
Eu corro e pulo na voadeira se assim precisar. Além desta figura de linguagem apenas dizer que não existe métrica para o esforços que faço  em  ajudar. No exato momento em que percebo que precisam de mim.  Não precisa nem chamar,  muito menos pedir.  

Esta é uma qualidade que tenho,  sei ser empatica e largo tudo quando precisam de mim. 

Também são  eles que correm quando peço colo. Eu raramente peço,  mas quando peço é porque realmente preciso. 
Não falo de todos os assuntos com todos,  sou meio que seletiva e sei qual dos ouvidos são os que cabem em cada assunto. 

Não pensa você que   esta deferência  é dedicada indistintamente. 
Tem gente que eu NÃO quero pra amigo. 

Os escolhidos são a dedo e com olhar clínico,  possesivamente eu os quero pra esta e  pras  outras vidas perto de mim.


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