Estava sem muita inspiração pra escrever aqui, porém recebi uma devolutiva tão simpática e tão detalhada, com olhar amoroso e atencioso sobre uma crônica que escrevi e gravei. Pense que inclusive relatou o canto de um pássaro ao fundo da gravação. Tem gente que se dedica as coisas da gente. Tem gente que ouve até o que a gente não diz.
E eu posso com estas delicadezas, me senti inspirada a dizer.
Eu tenho destas coisas, reacender do nada.
Cada vez me convenço mais que sou mais de mil por cento movida por emoção.
Ainda que escorpiana e com o corpo a flor florida da pele.
Li, reli e digo mais, eu escrevo, não é pra ser lida.
Não mesmo!
É muito mais como uma forma sutil de desafogar sentimentos.
Os bons, os ruins, os assustadores, os arrepiantes. Todos!
Eu escrevo por hábito mas muito mais por emoção.
Escrevo pra dormir bem.
Escrevo quando não posso dizer, as vezes é bem mais sensato!
A sensação que um texto me proporciona é de liberdade, alívio.
Eu preciso canalizar e externalizar o que talvez ninguém entenderia.
No papel sou mais eu do que sempre.
A escrita me fortalece, me acalma, me equilibra.
Quando eu encontro alguém que realmente me lê e ainda por cima me conta... NOSSA é bom demais.
Que a minha escrita leve as minhas verdades a todos os cantos do mundo e sobretudo faça BEM as pessoas, não lhe cause medo preocupação ou vontade de fugir.
As vezes é só questão de entender ou não ler.
Hoje o Francisco, recebeu sua primeira carta, de uma tia que já é apaixonada por ele, antes que ele tenha nascido.
Minha carta chegou a um clique do outro lado do mar.
Viva, mil vivas pra escrita e pra quem consegue me ler sem sofrer!!
"Por te falar eu te assustarei e te perderei?
Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
"A Paixão Segundo G.H."
Clarice Lispector ⚘
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