A minha suculenta em botão recebe visitas todo dia mas ainda não abriu. Estou curiosa pra ver as matizes de suas flores.
A pandemia me revelou um amor muito grande por elas e pelos cactos também.
Plantar, acompanhar, vislumbrar cada detalhe entre a folha e a planta.
As rosas estão brotando antecipadamente por conta do calor, nunca faz 15 graus em agosto, o clima destemperou.
Hoje eu coloquei um tênis, fui andar na trilha, rezei aos pés do Cristo. Terminei de ler um livro incrível, no sol.
A sombreiro da parte inferior da casa já colocou uma folha nova, ele se prepara pra primavera. Fica lindo em todas as estações.
Os patos descobriram a horta e comeram as couves, verdinhas e tenras. Patos não compreendem seu espaço e quando chego perto pra que saiam dali, voam com muita desenvoltura.
Será impossível permitir que vivam soltos, vão comer as folhinhas do pomar que está brotando. E por conta disto descobri que basta aparar um pouquinho as pernas de uma das asas e eles não conseguem mais voar e permanecerão no novo galinheiro que é imenso e tem uma Lagoa de águas límpida. Parece um mini zoológico. Foi cercado nesta semana.
Mas, poxaaa! Fiquei refletindo sobre o que significa perder a condição de vôo por falta de equilíbrio e viver ali, no chão.
Que triste!
O livro que terminou hoje, vai ser relido muitas vezes, ele é quase um manual de sobrevivência, fala de resgate do amor e da sensibilidade.
Fazia muito tempo que eu não me conectava assim com a natureza, não percebia pequenos detalhes do paraíso onde vivo.
Aqui é inspirador, eu sou uma mulher de sorte e sou grata, muito grata por ter sensibilidade de admirar o que meus olhos podem ver.
A noite foi coroada com uma lua cheia desumana... eita que a lua influencia minhas entranhas.
Hoje, eu procurei estar comigo e com a natureza que me cerca e energiza.
A felicidade vibra nesta frequência.
Hoje eu fiz força e consegui.
Mas de tudo, tudo, tudo, foram as letras garrafais que povoaram os meus pensamentos e que estão aqui, agora.
Poxa!
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