Ela necessitava muito falar.
Contar, dizer, fazer um reprise da vida interinha.
Não era bem o que eu desejava fazer numa terça de feriado da independência. Em dia de manifestação pelo Brasil a fora...ou a dentro...
Eu preferi ouvir, não me manifestar e fiquei meio imóvel sem compreender.
Talvez seja tristeza, depressão ou uma solidão além da medida, o fato é que ela precisa muito ser ouvida.
Presumo que todos precisamos.
E aquela minha velha teoria que ninguém se aproxima da gente sem um motivo, talvez tenha -lhe feito bem. E isso é bonito. Não foi tão cansativo assim. Mas como alguém conta uma vida interinha s uma v desconhecida?
Sem julgamentos me fez constatar uma dúzia de escolhas que eu não faria.
Mas... quem realmente poderá entender as consequências o que vem lá na frente diante das escolhas que fazemos. Das coisas que com muita intensidade desejamos e ainda assim deixamos escapar por entre os dedos.
O que a gente faria novamente e o que se conseguisse jamais iniciaria?
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