Cheguei, com as águas de março fechando o verão, com a a rinite típica deste pedaço do ano, a substituição do terere pelo chimarrão, com a retomada do vinho que traz um sabor inconfundível as noites.
Cheguei, mais descansada do que nunca, com tempo livre pra ler, escrever, amar os pequenos e grandes detalhes, descobrindo gigantes miudezas, valorizando cada alegria que surge.
Cheguei, sem necessidade de gabaritar, de mostrar conhecimento ou poder pra ninguém, sem melindres, sem exibicionismo.
Cheguei aprendendo a dizer só o que é necessário, o que edifica, o que possa fazer bem, sem muitas delongas, sem dizer das impressões e certezas pra gente que ainda não consegue compreende-las.
Cheguei mais madura, mais segura de mim, mais empoderada, mais certeira do que realmente necessito.
Cheguei sabendo que eu vou muito mais longe e que posso evoluir um tantão ainda.
Não foi sem dor, nem sem luta, muito menos sem cicatrizes, mas está valendo muito a pena, reconhecer esta mulher nova que está aqui no espelho. Ela reflete o que vem de dentro sem a mínima preocupação com rótulos, perfeições ou opiniões.
Seguimos!
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