07 maio 2011

Breve descrição de um reino

Em tempos de casamento real...



   Não é tarefa das mais simples, ainda mais quando não  se quer   esquecer nenhum detalhe importante que mereça atenção.
Um reino pode ser visto e interpretado de diversas formas. Certamente a rainha o vê diferente de seus  convidados e aqui também ela brevemente o descreve.
        Em terras distantes  localiza-se   num lugar pacato,onde os índices de violência são baixos, evidente que todo e qualquer direito violado, oportunidade suprimida ou sonho desfeito cada única atrocidades destas, incomoda profundamente a rainha e muitas vezes ela nada pode fazer, apenas  contestar.
        O poder  soberano é o do bem e de  tudo que faz bem as pessoas, nada além disto deve ser feito intencionalmente no reino e em seus arredores. O que não garante que a ordem seja cumprida e que  tudo esteja sempre  em paz.
        Diferente de muitos  outros, aqui  não existem súditos, e isso o torna especial, existem amigos de fé, fiéis  aliados, escudeiros que estão sempre presentes nas  vitórias  ou nas derrotas. Os cavaleiros do mal, suas  ações  ou suas mesquinharias nunca  conseguem adentrar, as vezes  até chegam próximos aos portões, mas não se estabelecem.
        O tamanho do reino, sua grandiosidade  compreende a extensão de  todos  os lugares onde   se vive  se trabalha. Aqui se planta e se produz, onde os pés  pisam neste intenso ir e vir com a apreciação de olhares ora de admiração em outras de espanto.
        As posses materiais, apesar do sistema  já capitalista, não são as  mais necessárias aqui, havendo para comer, vestir, estudar  e se divertir  é o suficiente, de que mais precisa um ser humano real?   Existe uma única princesa, e para ela  ficará  todo o patrimônio imaterial possível, bondade, ética, humanidade.
        Um reino, por mais que seja parecido e habitado por sua rainha, não é exatamente   como ela  o idealiza, mas das  coisas  todas que ela acredita...isso  faz parte de outra história...


P.s Para  entrar  no castelo é  descobrir quase tudo que a Rainha pensa e sente, é necessário ter a chave ou saber a senha que faz  baixar a ponte levadiça.

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha opinião? Reino descrito. Regras claras até a sucessão da raínha. Sem ouro, nem prata, e a rainha não oferece vassalagem àqueles que lhe querem ser vassalos.

Me intrigou o plural em OS CAVALAREIROS do mal...

No geral, amplo e irrestrito, eu aceito pertencer, experimentar, conhecer, adentrar onde o tais cavaleiros do mal, não se estabelecem!

Bom domingo rainha!

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