22 novembro 2016

...

Graças a Deus ainda tem gente que se preocupa e se chateia e não entende  como a torneira fica vazando a dias e ninguém, absolutamente ninguém, faz algo. Parece que estamos no fim dos tempos, mas sorte que ainda tem gente que se assusta com isso. Eu me identifico com gente que faz o seu bem feito. Que se preocupa, que sugere possibilidades, que tenta fazer o seu melhor.
Ainda tem gente assim!
Graças!

03 novembro 2016

Chorar!

E ela que tem mania de chorar quando lhe tocam a alma, hoje diferente das quintas feiras em que briga com o mundo e por tudo que é direito, ficou imóvel, ouvindo aquela estória de vida e com os olhos prontos para desabar.
Realmente Deus deve mandar gente de todos os cantos para nos fazer refletir sobre a vida. Para nos  ensinar sobre gratidão, sobre possibilidade de trabalho, de vida, de amizade.
Ela aprende!
Ela sempre aprende!
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31 outubro 2016

Clarice Lispector


Inspiração, cadê você?

Resultado de imagem para inspiraçãoE cadê a inspiração que escondida não se sabe onde, se ausentou nestes dias. Talvez esteja assustada com a agenda que é louca e não dá trégua. Pode estar entre as páginas daquele livro que espera na mesinha de centro para ser desbravado. Não sei se ela não repousa nas noites em que não se dorme oito horas e o dia nasce em meio ao cansaço. Ou pode estar acuada com a grande decisão que se está por tomar. Será que nos meses de outubro ela também enfraquece... talvez se sinta cansada, talvez não goste de estar na ativa o ano inteiro.
Oh, inspiração! Cadê você.?
Eu te espero, te preciso e aguardo  
Vou continuar te procurando, pode ser que entre um chimarrão e outro, num final de tarde você, reapareça bem devagar.



23 outubro 2016

Dias de tristeza profunda

A vida é efêmera demais e tem essa  coisa de hora marcada  que leva da gente ou da gente que a gente ama, os amores deles, sem dó e nem piedade.
A dor foi anunciada e se sabia que mesmo mantendo-se vivo seria com grandes sequelas, mas o lado humano e mundano faz assim, querer a presença física.
E ainda que sem entender o quanto é fugaz alguém partir tão cedo, deixando tantos sonhos e tanta alegria pela vida. A gente não acredita, não compreende  e precisa se agarrar numa fé tremenda pra não sucumbir.
Os rostos desolados, demonstravam a precocidade da partida, quanta tristeza e dor.
Os choros foram observados e denotavam tantas coisas, um misto de saudade antecipada, rancor, arrependimento, dor, muita dor. Não dá de saber da história de cada um , mas a dele foi de abandono da mãe logo depois do nascimento. Ele cresceu trabalhador e guerreiro.Trouxe muita gente pra perto, trouxe muita gente,muita mãe/irmã adotiva e chorando a perca de um filho, de um pai de um irmão, de um amigo. 
NADA se comparou  a dor estampada no rosto e no olhar de quem hoje, sem esperar perdeu seu marido amado. Ela perdeu o homem da sua vida e sentiu tanto.
E ainda vai sentir, e a maldita saudade vai atormentar dia-a-dia, ainda que ela seja uma  mulher de muita fé.
Eu senti vontade de pegar um pouco daquela dor pra mim, fazer menos pesado e  difícil de atravessar essa parte.
Não se diz nada nesta hora, não creio que algo  conforte ou apazigue, eu só soube segurar forte na sua mão e afirmar: Eu estarei sempre aqui, conte comigo.

21 outubro 2016

Um viva!

...um viva para  aqueles desejos que escondidos ou entocados em um lugar qualquer dentro da gente basta um toque, uma fala, um despertar para revivem com tudo...
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Eu amo ter motivos pra voltar aqui!

Eu volto a escrever numa sexta-feira em fim de tarde.

Passei os olhos ali  e percebi que desde maio não tive mais tempo e nem  desejo de me expressar por escrito. Sim, porque escrever depende de inspiração. 

Foram cinco meses de tantas andanças, de tantas lutas, de tantos aprendizados. Ah, eu presumo que ficarei PHD em relações humanas.
Este foi ano  exótico, atípico e  eleitoral e eu que realmente  vivo as voltas com as políticas públicas me senti envolvida e novamente levantei a minha bandeira que teve aprovação pela maioria dos que votam na minha cidade. Fizemos uma boa escolha, eu acredito que nossa cidade ganhou.

Eu precisei abraçar o mundo e muitas outras "pastas", de um evento a outro dormindo bem menos do que as oito horas que me são necessárias.Estou com expressão de cansada mais com um gosto de realização jamais sentido.
Em fase de memorial de gestão sendo concluído eu registro e analiso quanto trabalho prestado nossa equipe tem e me sinto feliz.

E hoje, nesta sexta em que o clima passará segundo as previsões de vinte e três graus a catorze me sinto ainda mais feliz, porque as sextas-feiras são as preferidas da semana, acordam leves e radiantes. Na verdade nem sei bem porque mas elas exercem este poder. Me despertam um gosto de semana cumprida, de véspera de dormir muito de um pouco de silêncio e mais algumas doses de sossego. 



Na verdade eu estou precisando de uma sonoterapia enorme, de tempo pra mim de conversar, escrever de ler de poder me expressar aqui desta forma que tanto me faz bem.


Ah! na verdade eu estou com saudades, inclusive de mim!

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25 maio 2016

Os caminhos que percorro com os meus sapatos

Eu tenho um tênis e hoje  foi dia de usá-lo, era o dia do desafio. Um atividade mundial que acontece anualmente na última quarta-feira de maio. 

Este único tênis   compõe uma estante "cheinha" de sapatos, alguns que já estão fazendo aniversário por conta daquela velha mania de guardar, esse porque comprei ali, aquele porque ganhei no aniversário de 1992... Outros ainda adquiridos na época em que me imaginava uma centopeia. Algumas destas  coisas já aliviaram e talvez um dia passem (Eu terei sapatos,sem adquirir mais nenhum, ainda que demore Muuuito a passar) Enfim!


Tenho alguns que tem o formato do meu pé, já me acompanharam em tantas idas e vindas e sabem inclusive como me senti quando sorria, morrendo de vontade de gritar. Sempre que possível me mantenho firme e só choro quando troco eles por chinelos de pano.
Já conquistei tantas paisagens e a maioria delas foi sobre a sola de algum sapato, depois de uma viagem aérea ou terrestre, o que de melhor eu fiz pra me ambientar foi andar, andar e andar.
É bem verdade que a vida já me fez perceber que em dias se usa salto quinze  em outros sapatilha (e brincos)! Eu já fiz este exercício, e aprendi tanto com ele.

Não sou uma mulher fitness e absolutamente faço quase tudo de salto alto, porém além do salto, nunca andei tão no raso e procurando empaticamente me  colocar tanto no mesmo patamar e no lugar do outro, como nestes  tempos.


Os meus melhores sapatos tenho usado para os combates, eles não precisam mais impressionar ninguém, se  fizerem eu me sentir bem. Os calos todos que alguns já me proporcionaram me fazem mais seletiva, eu já sei  onde vai apertar, é  muito mais fácil de não se machucar.

Eu sei que tem gente que comenta sobre as minhas atitudes e nunca andou sobre os meus sapatos, não sabe o que percorri e muito menos os caminhos, as trilhas e as picadas que tive que lançar mão. Não sabem eles que os sapatos que me servem não servem pra todo mundo, tal qual o sapato alheio raramente se acomoda com a minha filhote de  joanete.

Deste ponto em diante estou mais pra olhar em volta e ao invés de reclamar dos sapatos perceber quantos não tem pés. 
O meu número é quem tem brilho no olho, acredita no que faz, ajuda o próximo, fala  a verdade, expressa sentimento... tem muito mais pessoas que são o meu número hoje em dia, eu aprimorei bastante os meus padrões de medida.
Hoje eu posso dizer que já sei que entre dizer e fazer existe uma série de sapatos gastos.

Daqui pra frente Felicidade é  também este sentimento  de retirar os sapatos depois de um grande dia. (com ou sem chulé)


P.s Amanhã é outro dia, eu sigo conquistando , meus sonhos meus ideais, eu mesma, escolhendo   o sapato ideal.

27 abril 2016

Com os olhos nublados

Tratava-se de um dia qualquer com uma missão pra lá de diferenciada.
Tem feito tantas  buscas  e averiguações  que ousa  achar que depois desta função buscará os rumos da polícia investigativa e terá sucesso.
Tinha fatos pra analisar, descobriu no exercício da gestão que sempre é necessário ouvir os dois lados, saber dos quantos ângulos as coisas podem ser vistas, analisar, refletir, buscar entendimento.
Lá se foi ela, pra terra natal, levou um cartão de visitas na mão pro caso de não ser reconhecida. Vai saber, sua terra está sem ela faz quase quatro anos e no posto de saúde passam médicos de todas as nacionalidades. 
E entre um pensamento e outro ela lembrava do quanto havia lutado por e com algumas daquelas pessoas que transitavam ali.
Tudo estava meio que mudado, outras atendentes, algumas portas  a mais, pessoas diferentes e tantas iguais.
Ela divagou pouco, observou os rostos, as paredes, as placas nominais nas portas. Aquela da qual estava próxima tinha um nome comum, porém desconhecido. Exatamente o que ela procurava. Sentou-se ali.
Enquanto pensava na situação que vinha resolver e tentava associar o nome do doutor com alguma imagem, um senhor parou a sua frente, mostrou-se  gentil e sorriu. Chamou-a pelo nome e perguntou como estava, onde estava, o que estava fazendo.??? Ela respondeu, lembrou de quem se tratava na segunda pergunta e precisou sorrir lisonjeada quando ele se foi e perguntou: -A senhora sabe a falta que faz aqui né?
A emoção tomou conta e nublou seus olhos, como em todas as situações de reconhecimento, ainda que talvez nem fosse bem assim. Pra ele era. E ela agradeceu!
O atendimento foi rápido, o caso tinha mais uma versão, todas até então confirmam o mesmo desfecho.

Ela se foi, agarrada a alguns papéis e uma agenda que não podiam molhar com a chuva mais que fina que estava caindo.

Entrou no carro em silêncio e assim dirigiu os quilômetros que separavam aquele lugar da cidade em que vive, ela veio não sem agradecer e pensar no quanto é bom deixar marcas positivas por onde se passa, no quanto se alegra em saber que fez diferença na vida desta pessoa, que ele  lembra do trabalho que ela realizou sempre  com seriedade e comprometimento.

Ousa pensar que em dias assim, de investigação e chuva, DEUS coloca pessoas pra dar certeza do caminho a percorrer.



Ele chegou!

Aberta  a temporada de querer morar no nordeste.
Neste ano  a coisa  foi muito bruta... Fomos de 30 a 12 graus em dois dias.
Chuva e vento de sobremesa.
Cobertores sem lavar nas camas, casacos com cheiro de armário.
Gente postando que adora frio.
Ah, cada gosto estragado que a turma tem.


P.s Dispensa dizer que minha rinite não reagiu bem.

19 abril 2016

...

Que benção que inventaram o vinho!

Perdoa...


ah!

Ah!
Tanta coisa  pra dizer, tanto sentimento sufocado, tanta necessidade de  por no papel, sim, ele é o que melhor me entende!
Me falta tempo, me falta uma taça de vinho...
Me falta respirar. Algumas  coisas  estão me sufocando.
Tá , hoje ainda não é o dia... to  com sono e  vou o berço com todas as minhocas na cabeça e os elefantes atrás da orelha.
Até!


19 março 2016

Nossa bandeira está com uma tarja preta.

Quando abri minha janela, percebi que meu  vizinho também está de luto pelo Brasil.
Ele que não se envolve em política, ele  que não tem partido definido, que não tem o hábito ou a ideologia de militar por este ou aquele. 
No momento que vivemos no Brasil, tomo extremo cuidado para não defender paixões, ou não abominar  a bagunça que tenho visto, apenas  porque tenho minhas diferenças com a forma  que o partido da presidente do Brasil faz sua militância, faz seu desgoverno, faz  suas falcatruas, faz discursos metafóricos para identificar-se com o "povo". 

Eu não suporto a forma de querer  convencer pessoas  que dizem defender os pobres quando na verdade  dormem em lençóis de seda e com objetos personalizados e todos ganhos de presente,desviam milhões que poderiam garantir qualidade de vida  a TODOS. 
Eu não suporto políticas assistencialistas que não auxiliam as pessoas verdadeiramente. 
Eu não suporto a condição de apontar o defeito dos outros e não perceber que o seu partido está ruindo e que a suposta ética que se um dia existiu, hoje não existe mais e as pessoas mantém seus "discursinhos" inflamados. São práticas  que simbolicamente lutou-se desde a fundação do partido, e hoje afogou-se no  mar de lama muito mais profundamente  que todos os demais.

Eu não suporto o que estão fazendo com o nosso Brasil, com a  ignorância ou  a inocência  do nosso povo.
Eu não suporto que esteja provado que aquele infeliz aceitou ser ministro para ter  a condição de foro privilegiado, o que pra mim confirma sua condição de culpa e os desmandos de toda ordem, as influências  a forma podre  que também o PT age é apresentada  em rede nacional e não apenas pela  rede globo  e ainda tem gente defendendo de bandeiras na mão.

Eu não suporto que este bando de safados tenham coragem de gritar que "não vai ter golpe", sendo que o maior golpe já vem se dando a  muito tempo neste país.
Meu DEUS, o que estão fazendo com  a brasilidade do meu país?
Falta recursos  pra saúde, educação, assistência, cultura, lazer... Falta e no caso, não é porque não tem.
E esta sensação de vergonha, de tristeza, de impotência diante de tanta safadeza e desmando.

E as manifestações de ontem dia 18/03, pró democracia e anti golpe, eu sei que precisam servir de reflexão. O que exatamente leva pessoas  as ruas com bandeiras totalmente vermelhas? Militância convocada, seja por trinta reais  ou não... O que será que pensam estas pessoas? O que será que elas vêem que eu e o meu vizinho não vemos?

Eu não quero   influenciar ninguém a pensar da minha forma,que tudo isso  que tenho visto e sentido não influencie negativamente minhas reflexões e que eu possa seguir respeitando as pessoas que pensam diferente de mim. (Deus sabe o quanto está difícil)

A única coisa  da qual não posso abrir mão em hipótese alguma é de que gente que não cumpre a lei, não respeita a justiça, se entende acima do bem e do mal, que estes todos não sejam punidos.  Não consigo por mais que me esforce despir-me do que aprendi ser certo e o certo precisa prevalecer e vencer no final.... Se não, eu realmente considero que seja parte do fim dos tempos o que estamos vivendo!




P.s meu desabafo não tem intuito de convencer ninguém, apenas de externalizar para não explodir.

15 março 2016

Vou rezar por você

E tem dias  em que somos acometidos de uma sensação de impotência tão grande.
Parece que nada pode ser dito  para amenizar o sofrimento.
A gente nem sabe exatamente qual  a proporção do que o outro está sentindo, impossível precisar.
Um  gosto estranho de nada poder fazer  e em nada poder ajudar.
Que nos resta rezar, com fé.
Pedir a DEUS  que ilumine e abençoe.
Que traga luz e paz.
Que acalente e acalme o coração

10 março 2016

Apesar

Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu, (..........), sou assim.
Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso lhes dizer:
EU quero o delírio.
Lya Luft

09 março 2016

hoje eu chorei no trabalho

Eu simplesmente nunca passei por nada  nem parecido com isso.
CHOREI com aquela  mãe.
Fiquei sem ação
sem saber o que dizer... o que fazer...

Meu deus, é certamente o fim dos tempos.

05 março 2016

Temos o mundo nas nossas mãos!!


Fazer o Que?
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“Como bem se diz popularmente: “Eu desde que me entendo como gente” tive um grande interesse por música, cinema, enfim sobre quase tudo que se contém no mundo.
Viajar então nem se fala, quando pequeno até uma ida a Teresópolis era para mim um encantamento, sobretudo para parar na padaria Joyce e comprar os amanteigados que lá se fabricava. Isso na época, sem exageros, exercia uma magia semelhante ao que muitos têm de ir a Ladurée de Paris para comprar os famosos macarons de todos os sabores seja o de pistache, de amêndoas, ou morango…
Guardo essa essência de menino curioso, que antecipou grandes descobertas, sobretudo em relação às pessoas da minha geração. Bossa nova é de uma época na qual eu tinha uns quatro a cinco anos e me encantava em toda a minha infância o som do violão, com aquelas vozes mansas, roucas que cantavam corações, mares, céus, saudades, encontros e desencontros… O “Poetinha” como é carinhosamente chamado Vinícius de Moraes completaria 100 anos no dia 21 e a música Garota Ipanema continua viva em todos e em mim. As estreias dos filmes eram esperadas como eventos únicos…
Havia um tempo que se tinha tudo a ver, só que havia tempo para se ver este tudo.
Hoje em dia temos tantas coisas a ler, filmes, shows, e teatros a assistir, além dos 100 milhões de restaurantes, lugares e hotéis a conhecer antes de se partir deste planeta e isso ainda deve ser somado a cuidar de si, da casa, do outro e do trabalho. Ufa! Tudo numa vida só.
Quando passa uma semana ou um fim de semana que você deixou de comprar o ingresso para um musical, como aconteceu comigo com o Cazuza: Chega-se e se ouve: Está esgotado! Mas como? Perguntei-me… Tem pessoas de sentinela para estarem ali no imediato?
Hoje em dia se você adia sua ida, quando se dá conta “pluft” sumiu o filme. Cadê?
É tão pleno de ofertas que estamos sem recursos de tempo, de energia e mesmo financeiro de acompanhar.
Li outro dia uma matéria sobre procrastinação, que se caracteriza no perfil de uma pessoa quando se adia algo que deve ser feito, em função de outra coisa que seria menos importante e, portanto menos prioritário, ou simplesmente pela preguiça de fazer…
Algumas pessoas são de fato enquadradas nesse caso… Mas existe outra questão:
O excesso de ofertas pode ser paralisante tanto quanto o excesso de exigência do que fazer.
Há uma filosofia na atualidade que induz a pessoa a se sentir obrigada a saber de tudo e a tudo participar para se mostrar atualizada e também demonstrar que tem o “Vibe” do ritmo contemporâneo. Isso já está tão implícito em cada um que quando ocorre de não conseguir ver ou ler algo, ou ainda não pôde viajar para determinados lugares, carrega-se uma culpa, um constrangimento de se estar excluído de uma posição antenada. Fora o olhar de indignação que as pessoas lançam sobre aquela que diz não ter ido ainda nos 100 lugares que deve conhecer antes de morrer! Uma censura que ainda vem acompanhada de um sonoro “Nãããããoooo Nooossa! Mas isto está entre as 100 coisas que você tem que ver antes de morrer! Olha lá, pois o tempo passa!”
Pronto: a condenação de não ter feito ainda nada de essencial na vida é lançada neste momento.
Uma culpa salta com a pesada sensação de desperdício de oportunidade. “Ai que medo de não dar tempo… Ah, estou por fora…”
Será?
Antes o mundo tinha outro tempo… É lógico que vamos ser lúcidos e aptos a vivermos o atual de nossa existência, mas temos que antes de escolhermos as cem coisas a fazer, começarmos a colocar uma que deve ser realizada ao menos uma vez antes de morrer.  Qual é? Se conhecer.
Por que?
Na modernidade a pessoa tem a tarefa de se inventar. Na pré-modernidade o sujeito estava pré-inventado e, portanto se vivia o que se havia pré-determinado e as opções eram restritas… Hoje temos um espectro de personalidades, de campos de atuação e formas de viver a vida tão amplo que para saber escolher bem há que se conhecer. Para que você possa perceber em qual narrativa de vida, entre tantas, você se enquadra…
Entre as “100” infinitas opções atuais quais as combinam com a sua essência? Conforme afirmou o psicanalista Contardo Calligaris “Quando temos que nos inventar as narrativas passam a desempenhar um papel fundamental”.
Qual o seu gênero preferido?
O meu já está definido e entre alguns está escrever para o 40Forever o que penso e o que sei…
Comece a colocar você em suas decisões… Comece a colocar você em seus momentos…
O importante, como tão bem afirmou Freud, é que você saiba manter-se nas suas escolhas…
Toda decisão inclui aspectos de você e exclui outros tantos… A melhor escolha? É sempre aquela que vem de um coração refletido…
Como escreveu Vinicius de Moraes – “Porque a vida só se dá para quem se deu”
Já que o mundo contemporâneo é tão infinito, saiba se abastecer…
Afinal, depois desta crônica você vai fazer o que? Eu estou ouvindo bossa nova. Mas… não é porque está entre as 100 coisas a se escutar que você tenha que escutá-la também.”
Manoel Thomaz Carneiro

04 março 2016

Ah!

Depois de tantas indagações... questionamentos, depoimentos...
Ah, uma sexta-feira de arromba. 
Hoje eu escolhi uma taça maior na prateleira.
Hoje preciso de mais vinho.
Muito mais!





02 março 2016

Peleias das fortes!

ai, ai...
Dia de peleia de aprendizado de muito trabalho.
Dia em que acima de tudo a certeza é que o salto do sapato não foi o indicado.
Receber, "ciceronear", fazer se sentir bem, é tarefa  que eu gosto principalmente quando as outras tarefas não estão esperando.
Mas, se  os roteiros não foram acertados de primeira, se a labuta foi até bem tarde, se o pé  doía muito, importa mesmo  é a lição que o  final do dia trouxe  com força  total:

-Precisando de mim, não tem dia e não tem hora.


Eu sou uma mulher de sorte, sobretudo por ter amigos que se doam pelas  causas  que eu acredito e que acreditam comigo. A gente não consegue transformar sonhos em ações não fosse alguns abençoados e abnegados que embarcam no que acreditamos e nos auxiliam, todo santo dia!


Ah, não há cansaço e nem pé doendo que escondam este  contentamento de inovar, cuidar e implantar projetos desafiadores.

Bem vindos!  E mostrem serviço por favor!



01 março 2016

São!

Mulheres são estações do ano


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Eu a conheci na Primavera.
Não sei que mês era, não sei qual era a estação do ano.
Eu quis dizer que a conheci quando ela era a Primavera.
Ela tinha uma cheiro bom.
O cabelo era lindo.
Ela era colorida.
Ela era cheia de vida.
Tinha o sorriso cheio e a gargalhada gostosa.
Ela era daquelas que iluminam o ambiente que chegam.
Não parecia que ela tinha acabado de sair de um Inverno.
Não parecia que até pouco tempo atrás ela era cinza.
Que decepções fizeram com que ela ficasse mais séria e mais fechada.
Ela se tornou distante do que ela realmente é.
Uma menina de coração quente estranhamente se tornou fria.
Há pouco tempo atrás ela era defensiva e desacreditada do amor.
Já não queria mais se envolver e achava que o desfecho com todos seria sempre o mesmo, sofrimento.
Até pouco tempo atrás ela era Inverno rigoroso.
Mas agora ela era Primavera renovada.
Olhar pra ela era ver uma flor que conseguiu reunir forças e agora desabrochava.
E percebeu que ela era linda, e que a vida ser feliz só dependia do desabrochar dela.
Com o tempo ela se tornou Verão.
O desabrochar da Primavera fez bem.
Ela era cada vez mais expansiva, mais alegre, mais animada.
Ela queria abraçar o mundo, queria se expandir em todas as direções.
Ela começou a sair, conhecer lugares, conhecer gente.
Ela sentia que poderia fazer qualquer coisa, fazer tudo.
Ela queria tudo, porque merecia tudo.
E ela fez tudo.
Ela se tornou intensa e inevitável, como o Sol.
Mas um hora o ritmo diminui.
Em algum momento tudo o que ela quer é ser Outono.
É ser calmaria.
Estar bem consigo mesma.
É ser quente algumas vezes e mais fresca em outras.
É achar um balanço, um equilíbrio. Ser estável.
Ter alguém do lado que some e multiplique.
Sem perder o brilho do Verão, claro.
Mas aproveitando o melhor dos dois mundos.
Em algum momento tudo o que ela quer é estar em paz.
O que ela quer é ser aquele Outono em que tudo dá certo.
Naturalmente.
Eventualmente ela pode voltar a ser Inverno.
E essa é a hora que ela mais precisa de um abraço quente.
É quando ela mais precisa ser lembrada que a Primavera tá logo ali.
Que ela é inteligente, linda, tem centenas de qualidades.
Que tudo vai passar se ela quiser.
O Inverno fica mais curto com alguém que gostamos do lado.
Todas as mulheres são estações do ano.
Algumas são Verões longos e outras Outonos constantes.
Algumas até transitam entre Invernos e Primaveras, alternados.
Algumas você sabe que estação são só de olhar.
Outras você precisa sentir o clima devagar.
Mas uma coisa é inegável, todas são lindas de se testemunhar.
Todas as mulheres são fenômenos da natureza.

“Porque é uma sinfonia agridoce, essa vida”

Que lindo!

24 fevereiro 2016

Um dia destes...

Dos dias em que a o sono termina antes do despertador anunciar que era hora. (E  eu adoro e preciso dormir!)
Tem tanta coisa  pra dar certo, tanto trabalho, tanta sobra de pauta e falta de horas que a madrugada passou a ser uma fiel aliada para pensar e organizar as ideias.
Um  dia  que nasce assim só podia estar querendo me dizer que a "peleia" seria graúda!
Minha missão talvez seja neste momento, bem mais do que pensar no meu ofício, procurar ser bálsamo na vida das pessoas. Daquelas que me chegam e não são poucas, e reclamam e clamam e precisam. Como hoje e com os olhos rasos de lágrimas vem fazer um pedido, envergonhada, cabisbaixa, me pergunta se sei que seu marido está morrendo. Fiquei tão chocada, tão balançada, que nem liguei a fila que esperava por atendimento. Me despi de toda pressa, de todo nervosismo, de toda  angústia por uma agenda que não tem meios de ser finalizada em prazo hábil. LARGUEI tudo e olhei aquela mulher nos olhos, eles demonstravam um misto de dor e medo. Tive vontade de abraçá-la  e amenizar o que estava sentido. Me contou quase tudo do que anda vivendo e eu ouvi, simplesmente ouvi pois não havia o que dizer e muito menos  o que fazer.  Quebrei regras e critérios, o que pra mim não é fácil, as vezes elas precisam ser quebradas. Auxiliei no que pude, mas na verdade nada do que ela realmente precisava era material e eu podia lhe dar, ela se foi, agradecendo MUITO. Eu fiquei ali, alguns minutos pensando, que cada dia vivido é um a menos e que a gente caminha pra morte, mesmo sem saber se será muito ou pouco. No caso dele,os dias estão medicamente  contados, nos nosso , sabe-se lá. Cada vez mais eu acredito na necessidade de ser feliz, de fazer as pessoas felizes, de viver pra servir, de fazer diferença no mundo.
Depois que ela se foi  eu entendi que aquela oração nova que venho fazendo e que enfatiza: ..." que cada pessoa que se aproximar de mim sinta a tua presença" Obrigado meu DEUS, hoje você me mandou uma senhora, com a sua triste história e fez de meus ouvidos instrumento para acalentar o seu sofrer.

O próximo....

21 fevereiro 2016

Flores para você




Em cada momento se utiliza um sentimento.
Tem daqueles que vão e temiam em  voltar. 
Como aquilo  que não quer partir, independente do quanto se deixe de lado.
O meu, hoje, me traz  flores coloridas. 
Como o início da primavera, as  cores  e os aromas que fazem bem.
Desejar flores é o mesmo  que desejar o bem, a alegria o encantamento é exatamente o mesmo que desejar LUZ , paz  e bem.
Sempre que elas chegarem o que é de bom e arrepiante  há de  vir.

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Só o pó!